30 Livros LGBTQI+ para ler e reler

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Apenas Uma Garota

Os livros com temática LGBT são importantes para todos, não só para o público gay.
Fizemos uma seleção de diversos livros com seus resumos para que você possa escolher suas próximas leituras!

O amor dos homens avulsos, de Victor Heringer

O amor dos homens avulsos, de Victor Heringer
O amor dos homens avulsos, de Victor Heringer

Neste romance breve, delicado e de leitura irresistível, o jovem Victor Heringer se coloca como um dos narradores mais raros e interessantes da nossa literatura.

Will e Will: Um nome, um destino

Will e Will: Um nome, um destino
Will e Will: Um nome, um destino

Dois jovens que dividem o mesmo nome e a mesma dor do coração partido embarcam em uma aventura cheia de amor adolescente, intriga, raiva, sofrimento e amizade. Tudo isso temperado com doses maciças de comédia.

Moby Dick, de Herman Melville (1851)

Moby Dick, de Herman Melville (1851)
Moby Dick, de Herman Melville (1851)

Além de um colossal e brilhante clássico fundador da literatura moderna americana, Moby Dick é também pleno em tensões homossexuais subcutâneas ou mesmo diretas. Não seria exagero e nem é novidade apontar o personagem Queequeg como amante do narrador Ishmael. Um livro profundamente físico no retrato da relação entre os diversos homens isolados em um navio, Melville não se furta em sugerir a sexualidade efervescente na relação entre os personagens. Sendo o próprio autor homossexual, o livro é pleno em metáfora e simbolismo em muitos sentidos da própria sexualidade reprimida na difícil época vivida por Melville.

Aristoteles e Dante descobrem os segredos do universo, de Benjamin Alire Sáenz

Aristoteles e Dante descobrem os segredos do universo, de Benjamin Alire Sáenz
Aristoteles e Dante descobrem os segredos do universo, de Benjamin Alire Sáenz

Em um verão tedioso, os jovens Aristóteles e Dante são unidos pelo acaso e, embora sejam completamente diferentes um do outro, iniciam uma amizade especial, do tipo que muda a vida das pessoas e dura para sempre. E é através dessa amizade que Ari e Dante vão descobrir mais sobre si mesmos – e sobre o tipo de pessoa que querem ser.

Apenas Uma Garota

Apenas Uma Garota
Apenas Uma Garota

Prestes a entrar na vida adulta, Amanda Hardy enfrenta a mudança de cidade e um novo sentimento que surge ao conhecer Grant, um garoto diferente de todos os outros.

A Volúpia do Pecado, de Cassandra Rios (1948)

A Volúpia do Pecado, de Cassandra Rios (1948)
A Volúpia do Pecado, de Cassandra Rios (1948)

Uma das mais vendidas autoras brasileiras (sendo a primeira a atingir a marca de um milhão de exemplares, em 1970), tendo mais de 36 livros censurados durante a ditadura, Cassandra Rios tratava sem pudores de temas eróticos, com especial destaque para a homossexualidade feminina. Considerada uma autora menor pela crítica, Cassandra definiu o tratamento à sua obra de forma taxativa: “Se o homem escreve, ele é sábio, experiente. Se a mulher escreve, é ninfomaníaca, tarada”, ela disse. O machismo e seu imenso sucesso popular acabaram isolando-a da aceitação acadêmica, mas o fato é que ela foi uma das primeiras escritoras a tratar sem tabu de taras, preferências sexuais e do prazer feminino – como faz em A Volúpia do Pecado, seu livro de estreia, que trata do amor lésbico sem pudores nem juízos.

Ceci e o vestido do Max, de Thierry Lenain com ilustrações de Delphine Durand

Ceci e o vestido do Max, de Thierry Lenain com ilustrações de Delphine Durand
Ceci e o vestido do Max, de Thierry Lenain com ilustrações de Delphine Durand

Max quer de todo jeito que Ceci use um lindo vestido de princesa, cheio de laços e fru-frus. Mas ela odeia essas coisas de menina e decide que só vai experimentá-lo se Max fizer o mesmo antes. Será que ele topa?

Dois garotos se beijando

Dois garotos se beijando
Dois garotos se beijando

Este livro reune as histórias de Craig, Harry, Peter, Neil, Avery, Ryan e Cooper. Garotos que sofrem com o bullying na escola, a pressão na família e ainda têm que lidar com o coração partido. Mas bem no centro de todas essas histórias paralelas está o amor.

Uivo, de Allen Ginsberg (1956)

Uivo, de Allen Ginsberg (1956)
Uivo, de Allen Ginsberg (1956)

O longo poema publicado pelo poeta americano Allen Ginsberg em 1956 não só fundou a chamada Geração Beat como a própria noção formal de contracultura – em um épico que, ao retratar as dores, aventuras, loucuras de seus companheiros de geração, retratou também a realidade homossexual do próprio autor e de seus amigos.Ginsberg afirma no poema a própria homossexualidade com prazer, assim como sendo parte de sua saúde. Com um dos mais impactantes e icônicos versos de abertura em um dos mais importantes poemas do século XX, Uivo afirmou o desejo gay com orgulho e força, em uma obra-prima da literatura americana e universal.

Cidade das garotas, de Elizabeth Gilbert

Cidade das garotas, de Elizabeth Gilbert
Cidade das garotas, de Elizabeth Gilbert

Da autora de Comer, rezar, amar, um novo e delicioso romance sobre glamour, sexo e aventura na Nova York dos anos 1940. Em Cidade das garotas, uma jovem mulher descobre que não é preciso ser uma “boa garota” para ser uma boa pessoa.

Garoto encontra garoto

Garoto encontra garoto
Garoto encontra garoto

Paul conhece Noah, o cara dos seus sonhos, mas estraga tudo de forma espetacular. E agora precisa vencer alguns desafios antes de reconquistá-lo.

Giovanni, de James Baldwin (1956)

Giovanni, de James Baldwin (1956)
Giovanni, de James Baldwin (1956)

Forte, corajoso e atual, Giovanni é uma das mais importantes obras do grande intelectual, ativista e escritor americano James Baldwin. Escrito no conservador contexto da década de 1950 por um autor negro, gay, militante e profundamente intelectualizado, Giovanni marcou o cenário americano com a história de um homem dividido entre um amor homossexual forte porém trágico e o amor aceito de uma mulher. Para retratar a fragmentação existencial provocada pelo dilema amoroso entre um jovem italiano e um americano, Baldwin adentra uma vida marginalizada por esse amor proibido com a elegância, a força e o talento que caracterizaram a obra de um dos mais importantes autores e pensadores americanos da segunda metade do século XX.

Cinco Julias, de Matheus Souza

Cinco Julias, de Matheus Souza
Cinco Julias, de Matheus Souza

Em seu livro de estreia, o roteirista Matheus Souza apresenta cinco garotas que, de repente, têm seus maiores segredos revelados.

O terceiro travesseiro

O terceiro travesseiro
O terceiro travesseiro

Baseado em fatos reais, este romance desafia rótulos e hipocrisias, revelando os meandros de consciência de Marcus, um jovem comum da classe média paulistana e, do seu melhor amigo Renato.

Fabián e o Caos, de Pedro Juan Gutiérrez (2016)

Fabián e o Caos, de Pedro Juan Gutiérrez (2016)
Fabián e o Caos, de Pedro Juan Gutiérrez (2016)

Um mestre do “realismo sujo” cubano, Pedro Juan Gutiérrez (autor de Trilogia Suja de Havana, entre outros clássicos) conta em Fabián e o Caos uma experiência autobiográfica, inspirada na vida de um grande amigo seu de infância, um pianista brilhante e tímido, crescendo enquanto homossexual no contexto de perseguição da revolução cubana. O livro se passa durante a crise dos mísseis, em 1962, encontrando o personagem de Fabián com Pedro Juan, alterego do autor, em uma fábrica de trabalhos forçados para os “párias” da revolução. Denunciando a perseguição contra os gays no contexto cubano, Gutiérrez novamente afirma as contradições da revolução como a própria inclemência e o brilhantismo de seu estilo.

Cloro, de Alexandre Vidal Porto

Cloro, de Alexandre Vidal Porto
Cloro, de Alexandre Vidal Porto

Até que ponto é possível se esconder de si mesmo? Neste livro, uma tragédia familiar desestrutura a vida burguesa de um homossexual no armário. Um pequeno estudo sobre a força irresistível da sexualidade.

Com Amor, Simon

Com Amor, Simon
Com Amor, Simon

Simon tem 16 anos e é gay, mas ninguém sabe, até que uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue é descoberta e ele vai precisar encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade.

Stella Manhattan, de Silviano Santiago (1985)

Stella Manhattan, de Silviano Santiago (1985)
Stella Manhattan, de Silviano Santiago (1985)

Talvez o primeiro livro nacional a tratar do tema da transexualidade, Stella Manhattan é uma das grandes obras do imaginário LGBTQI na literatura brasileira. Silviano já era intelectual fundamental e escritor premiado quando de sua publicação, e trata com coragem e inventividade questões de arte e sexualidade no livro, através de um universo de intrigas entre exilados brasileiros nos EUA como uma célula de guerrilha revolucionária à época do regime militar. Um jovem funcionário do consulado brasileiro é também Stella, e a interseção entre um e outro é o universo brilhante em que o livro, escrito nos tempos de AIDS, trata de sexualidade, identidade, conservadorismo e revolução como um dos mais importantes romances da literatura recente brasileira.

Com armas sonolentas, de Carola Saavedra

Com armas sonolentas, de Carola Saavedra
Com armas sonolentas, de Carola Saavedra

Três mulheres vivenciam o exílio e o abandono, num desencontro de línguas, lugares e experiências, neste potente romance de formação.

Boy Erased. Uma Verdade Anulada

Boy Erased. Uma Verdade Anulada
Boy Erased. Uma Verdade Anulada

Neste livro, o autor Garrard Conley revisita as memórias do doloroso período em que participou de um programa de conversão que prometia “curá-lo” da sua homossexualidade.

Onde Andará Dulce Veiga?, de Caio Fernando Abreu (1990)

Onde Andará Dulce Veiga?, de Caio Fernando Abreu (1990)
Onde Andará Dulce Veiga?, de Caio Fernando Abreu (1990)

Publicado em 1990, o livro conta a trajetória de um jornalista que sai à procura de Dulce Veiga, uma cantora de sucesso que desapareceu anos atrás. Em sua busca, o personagem acaba obcecado pela filha de Dulce, uma cantora lésbica de uma banda punk. Através dos gatilhos dos romances policiais e de mistério, o autor gaúcho atravessa o cenário do submundo da vida noturna paulistana para retratar o contexto da epidemia de AIDS na virada da década de 1980 pra 1990 com o talento emocional e simbólico que tanto caracterizam o gênio de sua escrita. Caio Fernando Abreu viria a falecer em decorrência do vírus em 1996.

Como ser as duas coisas, de Ali Smith

Como ser as duas coisas, de Ali Smith
Como ser as duas coisas, de Ali Smith

Inventiva e lúdica, Ali Smith oferece um romance sublime que reafirma a força de uma das vozes mais originais e celebradas da ficção atual.

Um livro para ser entendido

Um livro para ser entendido
Um livro para ser entendido

Pedro Henrique Mendes Castilho, uma das principais figuras LGBT do Brasil, nos ajuda a entender perguntas como: Nasce ou torna-se gay? Por que tantos rótulos? O que são as muitas letras da sigla LGBT? O que não dizer para meu amigo gay? Como é viver no armário? Como se assumir?

Um Útero é do Tamanho de um Punho, de Angélica Freitas (2012)

Um Útero é do Tamanho de um Punho, de Angélica Freitas (2012)
Um Útero é do Tamanho de um Punho, de Angélica Freitas (2012)

Tendo a mulher como tema central dos poemas que compõem o livro, Um Útero… se afirmou de tal forma como um sucesso de crítica e público (em especial se tratando de um livro de poemas) que se tornou uma espécie de clássico contemporâneo instantâneo, como um dos melhores livros do gênero lançados recentemente. Observando com agudez, ironia e profundidade os limites da identidade feminina, a sexualidade lésbica se faz presente como um fio que conduz a tensão sexual que atravessa os poemas – e uma parte fundamental do sentimento de repressão que o livro também ilumina sobre o “ser mulher”. Superando não só os limites de gênero e de identidade sexual como também de estilo e escrita, o livro é verdadeiramente um marco recente.

Contos completos, de Caio Fernando Abreu

Contos completos, de Caio Fernando Abreu
Contos completos, de Caio Fernando Abreu

Pela primeira vez, a reunião de todos os contos de um dos autores mais viscerais da contracultura brasileira.

Amor é amor

Amor é amor

Organizado por Marc Andreyko e IDW Publishing, com o apoio da DC Comics, este livro relembra as vítimas do atentado à boate Pulse, em Orlando, Flórida, em 12 de junho de 2016.

Controle, de Natalia Borges Polesso

Controle, de Natalia Borges Polesso
Controle, de Natalia Borges Polesso

Autora vencedora do Jabuti na categoria contos, Natalia Borges Polesso estreia no romance com um livro sobre o amor e a amizade entre duas mulheres.

Amora, de Natália Borges Polesso (2015)

Amora, de Natália Borges Polesso (2015)
Amora, de Natália Borges Polesso (2015)

Vencedor do Prêmio Jabuti em 2016, Amora é objetivamente um livro de contos retratando o amor feminino. Para além do retrato de mulheres homossexuais, o livro se aprofunda em diversos aspectos das identidades e dilemas do feminino hoje, principalmente no que diz respeito à expansão dos padrões, das estruturas, dos tabus e do que é estabelecido como ser mulher – e amar, e desejar, e se relacionar. A afirmação da própria identidade, como mulher e lésbica, é construída tendo a honestidade como norte, para o reconhecimento de uma das mais interessantes jovens autoras brasileiras que é a gaúcha Natália Borges Polesso.

Conversas entre amigos, de Sally Rooney

Conversas entre amigos, de Sally Rooney
Conversas entre amigos, de Sally Rooney

Descrita como “Salinger para a geração do Snapchat”, Sally Rooney escreve um romance impactante e delicado sobre relações de poder, amizade e amor que permeiam todas as fases do nosso amadurecimento.

E Se Eu Fosse Puta, de Amara Moira (2016)

E Se Eu Fosse Puta, de Amara Moira (2016)
E Se Eu Fosse Puta, de Amara Moira (2016)

Amara Moira se identifica orgulhosamente como travesti, prostituta, escritora e doutoranda. Para sintetizar o que esperar de seu trabalho, em suas próprias palavras, ela diz se tratar da escrita de uma “travesti que se descobre escritora ao tentar ser puta e puta ao bancar a escritora.”. Seu livro nasce de relatos autobiográficos, reunidos primeiramente em um blog, e depois lançados em livro debatendo com urgência, visceralidade e crueza o lugar da prostituição e da transexualidade na luta feminina, a partir de um corpo que não tem lugar definido, e que necessariamente questiona as regras sociais, sexuais e comportamentais vigentes.

Conectadas, de Clara Alves

Conectadas, de Clara Alves
Conectadas, de Clara Alves

Ser uma garota gamer não é fácil. Principalmente quando um romance está em jogo.

Desejos secretos, de Ines Rieder e Diana Voigt

Desejos secretos, de Ines Rieder e Diana Voigt
Desejos secretos, de Ines Rieder e Diana Voigt

Os quase cem anos da vida de Sidonie Csillag, imortalizada nos escritos de Freud como a “jovem homossexual”.

Diferentes, não desiguais, de Beatriz Accioly Lins, Bernardo Fonseca Machado e Michele Escoura

Diferentes, não desiguais, de Beatriz Accioly Lins, Bernardo Fonseca Machado e Michele Escoura
Diferentes, não desiguais, de Beatriz Accioly Lins, Bernardo Fonseca Machado e Michele Escoura

O que a escola pode fazer para estimular a reflexão, o aprendizado e o desenvolvimento de comportamentos mais compatíveis com a diversidade, a inclusão social e a cidadania? As autoras e o autor de Diferentes, não desiguais respondem a essa questão e sugerem neste livro ações para tornar o espaço escolar mais diverso, plural e aberto.

Fabián e o caos, de Pedro Juan Gutiérrez

Fabián e o caos, de Pedro Juan Gutiérrez
Fabián e o caos, de Pedro Juan Gutiérrez

Na efervescente Cuba dos anos 1960, dois jovens desajustados buscam liberdade diante das ameaças de um regime opressor.

As meninas ocultas de Cabul, de Jenny Nordberg

As meninas ocultas de Cabul, de Jenny Nordberg
As meninas ocultas de Cabul, de Jenny Nordberg

Fruto de uma reportagem aprofundada, um relato devastador sobre o desafio de ser mulher no Afeganistão.

O ministério da felicidade absoluta, de Arundhati Roy

O ministério da felicidade absoluta, de Arundhati Roy
O ministério da felicidade absoluta, de Arundhati Roy

O aguardado retorno à ficção da premiada autora de O deus das pequenas coisas.

Muchacha, de Laerte

Muchacha, de Laerte
Muchacha, de Laerte

Partindo dos bastidores de uma série de tevê da década de 1950 – e do enlouquecimento de um de seus protagonistas -, Laerte cria uma história que é ao mesmo tempo homenagem e reinvenção dos antigos programas televisivos de aventura. Ao final do livro, Rafael Coutinho ilustra oito páginas do Capitão Tigre.

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