O cenário político norte-americano tremula com a possível volta de Donald Trump à presidência, trazendo consigo uma proposta sombria que reaviva as controvérsias sobre sua política migratória. Caso triunfe nas eleições de 2024, Trump planeja desencadear uma ofensiva contra a imigração que, segundo o The New York Times, será uma investida de proporções inéditas na história moderna dos Estados Unidos.
O RETORNO DA RETÓRICA DURA: CAMPOS DE DETENÇÃO E EXPULSÕES EM MASSA
O ex-presidente, líder nas prévias republicanas, planeja ressuscitar medidas controversas de seu primeiro mandato. Entre elas, destacam-se detenções em larga escala de imigrantes indocumentados, destinados a grandes campos de detenção enquanto aguardam deportação. O objetivo declarado é deportar milhões anualmente, inclusive aqueles que construíram suas vidas nos Estados Unidos ao longo de décadas.
A SOMBRA DA ISLAMOFOBIA: PROIBIÇÃO DE ENTRADA E O RESGATE DE POLÍTICAS DISCRIMINATÓRIAS
Além disso, Trump pretende ressuscitar a proibição de entrada nos EUA para cidadãos de países de maioria muçulmana, uma medida que causou polêmica durante seu primeiro mandato. A reportagem do The New York Times ressalta que essas políticas delineiam um quadro de linha-dura, incluindo a rejeição de pedidos de asilo, agora fundamentada na alegação de portarem doenças infecciosas, expandindo a narrativa além das contingências da pandemia de Covid-19.
EXPULSÕES ACELERADAS: UM NOVO CAPÍTULO NA CRONOLOGIA MIGRATÓRIA
O ex-presidente planeja acelerar as deportações, explorando uma forma expedita que dispensa audiências formais. Esse enfoque, segundo o jornal, visa impulsionar a máquina de repatriação, omitindo processos que poderiam oferecer salvaguardas legais aos indivíduos afetados.