Em um ataque de intensidade sem precedentes, Israel lançou uma ofensiva maciça contra a Faixa de Gaza, atingindo 600 alvos em um único dia. Este ataque representou o ápice dos 24 dias de conflito desde o início do embate com o Hamas em 7 de outubro.
O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, relatou que a operação envolveu caças israelenses que direcionaram seus ataques para os 600 alvos, resultando na morte de “dezenas” de militantes do Hamas. Além disso, a artilharia israelense atingiu aproximadamente 20 membros do grupo.
Entrada Terrestre e Preocupação com Reféns
Simultaneamente aos ataques aéreos, o Exército Israelense mobilizou tanques e veículos blindados, adentrando a periferia da Cidade de Gaza, a capital do território palestino homônimo. As operações terrestres representam a chamada “segunda fase da guerra”, conforme denominada por autoridades israelenses.
Um dos pontos de preocupação que surgiram durante o conflito é a segurança dos mais de 200 reféns que foram sequestrados pelo Hamas. Israel e os Estados Unidos, principal aliado de Israel, têm discutido a situação dos reféns, buscando uma solução para a libertação deles.
Desde o início do conflito em 7 de outubro, Israel alega que cerca de 1.400 pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas pelo Hamas. Em contrapartida, o governo do Hamas afirma que mais de 8.300 palestinos em Gaza foram mortos devido aos bombardeios israelenses, incluindo mais de 3 mil menores. Esta discrepância nas cifras destaca a complexidade do conflito e a necessidade de uma solução urgente.