O diretor do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU em Nova York, Craig Mokhiber, renunciou ao seu cargo em uma ação dramática e corajosa, denunciando o que ele descreveu como um “genocídio” na Faixa de Gaza, enquanto também responsabilizava o Ocidente pelo que ele considerava uma cobertura política inadequada das “atrocidades” cometidas por Israel.
Mokhiber, um veterano na área de direitos humanos que já havia atuado na região nos anos 1990, emitiu uma carta incisiva, anunciando sua renúncia e apontando para as graves falhas da ONU em evitar genocídios anteriores, como Ruanda, Bósnia e Mianmar. Ele expressou profunda preocupação com a incapacidade da organização em prevenir a tragédia em Gaza.
Em sua carta, Mokhiber não poupou críticas aos Estados Unidos, ao Reino Unido e a nações europeias, acusando-os de fornecer apoio político e diplomático para o que ele descreveu como “atrocidades” cometidas por Israel.
A decisão corajosa de Mokhiber chama a atenção para a urgência de abordar a situação em Gaza e levanta questões sobre o papel do Ocidente na promoção da paz e na prevenção de conflitos.
