O Brasil está passando por uma mudança demográfica significativa. Nos últimos dez anos, os brasileiros conquistaram um acréscimo notável de 2,4 anos em sua expectativa de vida, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contudo, essa longevidade crescente traz consigo uma série de desafios e questões prementes relacionadas à população idosa.
Segundo projeções do IBGE, em 2060, uma em cada quatro pessoas no Brasil terá mais de 65 anos, o que corresponde a impressionantes 25,5% da população. Esse cenário em constante evolução exige uma reflexão profunda sobre como enfrentamos o envelhecimento e como podemos melhorar a qualidade de vida das pessoas nessa fase crucial.
Para abordar essa complexa questão, o programa “Prosa e Fato” convidou dois especialistas renomados. Mireilly Moura, mestre em avaliação em saúde e especialista em psicologia hospitalar, e Allison Anjos, coordenador da Gerência de Saúde da Pessoa Idosa de Pernambuco, compartilharam suas perspectivas sobre a garantia dos direitos das pessoas idosas.
O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), aprovado há duas décadas, é um instrumento fundamental na proteção dos direitos dessa parcela da sociedade. No entanto, o envelhecimento no Brasil é um desafio multifacetado. Faltam políticas públicas eficazes voltadas para a qualidade de vida dessa população em crescimento.
À medida que nos aproximamos de um futuro em que um quarto dos brasileiros será idoso, é essencial que a sociedade, os governos e os profissionais de saúde estejam preparados para enfrentar os desafios do envelhecimento de maneira holística, garantindo a dignidade e o bem-estar das gerações mais velhas.
