Na noite de terça-feira (14), as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram a invasão do Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, alegando que o grupo Hamas o utiliza para propósitos militares. O Hamas nega veementemente essa acusação. O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, expressou profunda preocupação, afirmando ter perdido contato com a equipe de saúde do hospital e destacando a apreensão com a saúde dos pacientes.
Em uma postagem no X, a IDF assegurou que sua operação no hospital envolve times médicos e pessoas que falam árabe, visando atuar na área específica sem causar danos a civis. Israel afirmou ter alertado as autoridades palestinas sobre a invasão com antecedência.
A ação militar israelense no hospital provocou reações internacionais. Martin Griffiths, chefe humanitário da ONU, expressou choque e solicitou proteção para recém-nascidos, pacientes e equipe médica, enfatizando que “hospitais não são campos de batalha.”
A situação atual deriva do conflito em curso entre Israel e o Hamas, desencadeado há um mês pelo ousado ataque do grupo islâmico contra o território israelense. A resposta militar de Israel tem sido intensa, com bombardeios constantes na Faixa de Gaza, resultando em tensões crescentes.
Ressalta-se que Israel enfrenta acusações de atacar ambulâncias e hospitais em Gaza. Suas forças armadas alegam que o Hamas utiliza unidades de saúde e civis palestinos como escudos humanos, uma afirmação veementemente negada pelo grupo.