Manaus Sufoca Sob a Fumaça das Queimadas: Qualidade do Ar é Declarada Péssima

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A cidade de Manaus enfrenta novamente o sufocante abraço da fumaça das queimadas, com a qualidade do ar atingindo níveis considerados péssimos. Esta semana, um aplicativo recém-lançado soou o alarme sobre a degradação da qualidade do ar, especialmente nas zonas Sul, Centro-Sul e Oeste da cidade.

Desde agosto deste ano, a poluição proveniente das queimadas nas cidades da Região Metropolitana tem invadido implacavelmente a zona urbana de Manaus. Na quinta-feira (28), a nuvem cinzenta mais uma vez encobriu os prédios, lembrando aos moradores os perigos das queimadas.

Na terça-feira (26), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançou o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva). Essa plataforma online monitora, em tempo real, as queimadas e a qualidade do ar no estado. Segundo essa ferramenta, a qualidade do ar em Manaus está classificada como “péssima” em uma escala que varia de “boa” a “péssima”.

Os bairros mais afetados são aqueles localizados nas zonas Sul, Centro-Sul e Oeste da cidade. Na região central e na zona sul, os residentes têm sofrido com o incômodo cheiro da fumaça em suas vidas cotidianas.

As queimadas se tornaram um problema recorrente na Região Metropolitana de Manaus este ano. Em Iranduba, município a 27 quilômetros da capital, um incêndio de grandes proporções devasta uma área de floresta com cerca de três quilômetros de extensão. O Corpo de Bombeiros está mobilizado no local desde segunda-feira (25), tentando controlar as chamas.

A redução das chuvas e a baixa umidade do ar têm contribuído para agravar essa situação alarmante, mas as autoridades enfatizam que a ação humana também desempenha um papel significativo nesse cenário preocupante.

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