O majestoso Rio Negro, uma das joias da Amazônia e o sétimo maior rio do mundo, enfrenta uma seca sem precedentes que tem deixado o mundo perplexo. Em agosto, o rio, cujas águas correm com histórias ancestrais, exibia uma profundidade de 26,7 metros, conforme a medição diária no Porto de Manaus. Contudo, uma seca implacável fez com que esse gigante fluvial, em setembro, descesse para 15,6 metros e, em outubro, atingisse o alarmante patamar de 13,2 metros. Este é o nível mais baixo já registrado em 121 anos de observações.
A magnitude dessa mudança é surpreendente. Há apenas dois anos, o Rio Negro se orgulhava de seus 30,2 metros de profundidade, um dos maiores registros já documentados. A estiagem de 2023, no entanto, trouxe consigo uma redução drástica nas águas, deixando em seu rastro um panorama preocupante.
As previsões, infelizmente, não são favoráveis. A perspectiva é que o nível da água no Rio Negro continue a declinar nos próximos dias, lançando um desafio sem precedentes à vida e ao ecossistema dessa região tão vital.
