O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, revelando que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,7% no terceiro trimestre de 2023, marcando a queda constante do índice. Esta é a menor taxa de desocupação desde fevereiro de 2015, quando registrou 7,5%.
No terceiro trimestre, a população desempregada totalizou 8,3 milhões de pessoas, uma redução de 3,8% em relação ao trimestre anterior e uma diminuição notável de 12,1% em relação ao mesmo período de 2022, quando a taxa estava em 8,7%.
Além disso, o número de pessoas empregadas atingiu 99,8 milhões, marcando um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 0,6% em comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Esse contingente representa o maior número de pessoas empregadas desde o início da série histórica, em 2012.
O nível de ocupação, que mede a porcentagem de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,1%, um aumento em relação ao segundo trimestre (56,6%) e uma estabilidade em comparação com o terceiro trimestre de 2022.
A pesquisa também destacou que 39 milhões de pessoas, ou 39,1% da população empregada, trabalhavam informalmente. Isso representa uma ligeira queda em relação ao trimestre anterior, quando a taxa de informalidade era de 39,2%. Além disso, 37,4 milhões de pessoas estavam empregadas com carteira de trabalho no setor privado, o maior número desde janeiro de 2015.
Esses números sugerem uma melhoria gradual na situação do mercado de trabalho no Brasil, com uma maior formalização das ocupações e uma redução significativa na taxa de desemprego.
