Tensões Persistem: Presidente dos EUA Pressiona Israel por Pausa na Guerra

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Em uma conversa na segunda-feira (6/11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo firme ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, solicitando uma trégua de três dias no conflito em curso para permitir a libertação de reféns mantidos pelo grupo Hamas.

Netanyahu respondeu com ceticismo em relação à disposição do Hamas para negociar a libertação de reféns e alertou que uma pausa nos combates poderia prejudicar o apoio internacional a Israel.

Na terça-feira (7/11), quando o conflito entrou em seu primeiro mês, Netanyahu declarou que a ação militar de Israel na Faixa de Gaza estava sendo um “sucesso notável”, apesar das perdas dolorosas.

Nesse mesmo dia, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez uma afirmação forte, chamando a Faixa de Gaza de “a maior base terrorista que a humanidade já testemunhou” e enfatizando que não haveria trégua humanitária sem a libertação dos reféns.

Os Estados Unidos reforçaram seu compromisso de que as decisões sobre o destino de Gaza devem ser lideradas pelos palestinos, reafirmando que a região continuará a ser território palestino.

Enquanto cresce a pressão para encerrar o conflito e garantir o resgate dos reféns, Netanyahu enfrenta críticas internas e uma crescente chamada por sua destituição. No entanto, a situação atual mantém o líder israelense no poder, com seus aliados argumentando que uma mudança de liderança em meio ao conflito seria arriscada. Paralelamente, as pesquisas apontam para o possível retorno de Donald Trump às eleições presidenciais dos EUA, refletindo um descontentamento crescente entre os jovens, negros e muçulmanos em relação a Biden e seu papel no conflito em Israel.

Gideon Rachman, respeitado colunista do Financial Times, destaca a crescente ascendência de tendências sombrias em todo o mundo, com forças malignas ganhando cada vez mais influência.

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