Uma imponente mobilização envolvendo mais de um milhão de argentinos tomou conta das ruas do país em um ato histórico contra os cortes propostos pelo governo de Javier Milei na educação pública.
Estudantes, professores e cidadãos de diversas áreas se uniram em uma das maiores manifestações dos últimos anos, clamando por um maior investimento nas universidades públicas e rejeitando os cortes que impactam o setor educacional.
O protesto foi uma resposta ao que foi denominado como “plano motosserra” de cortes orçamentários, particularmente prejudiciais para as universidades públicas, que dependem fortemente do financiamento estatal.
Milei, em suas declarações controversas, questionou a natureza do ensino público gratuito, alegando que “não é um direito, porque alguém tem que pagar por isso”. Essa postura incendiou debates e motivou a mobilização em massa vista nas ruas.
O epicentro da mobilização foi Buenos Aires, onde centenas de milhares de pessoas marcharam pelas ruas até a Praça de Maio. Estudantes de diferentes universidades se reuniram na Cidade Universitária antes de se juntarem à multidão em protesto.
O clima foi de união e determinação, com manifestantes empunhando bandeiras de diversas cores políticas e organizações sindicais. O ato contou com participantes de várias partes do país, refletindo uma preocupação nacional com o futuro da educação pública.
A música e a cultura também marcaram presença, com artistas e músicos se unindo à causa. O evento transcorreu sem incidentes, destacando a determinação e o compromisso da sociedade argentina com a educação pública de qualidade.
