Moraes Mantém Restrições a Mauro Cid: Pedido de Retorno ao Exército Negado

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu hoje o pedido do tenente-coronel Mauro Cid para retornar às suas funções no Exército, mantendo as restrições impostas após o militar fechar um acordo de delação premiada no caso das fraudes no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro.

Cid, que atuou como ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, foi detido em maio deste ano no contexto das investigações. Após colaborar com a Polícia Federal e ser liberado em setembro, Moraes impôs medidas restritivas, incluindo o afastamento do Exército, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contatos com outros investigados, além do uso de redes sociais.

Na decisão recente, Moraes destacou a continuidade das investigações como motivo para a manutenção das restrições, afirmando que “as diligências estão em curso, razão pela qual seria absolutamente prematuro remover as restrições impostas ao investigado, sem qualquer alteração fática da investigação nesse momento.”

O tenente-coronel Cid, envolvido em outros episódios polêmicos, como a venda de joias recebidas pelo governo brasileiro, permanece sujeito às restrições estabelecidas pelo ministro, que ressalta a necessidade de cautela enquanto as investigações prosseguem.

Conforme dados do portal da Transparência, Mauro Cid recebeu um salário de R$ 17,6 mil líquidos em julho deste ano, último registro disponível. A decisão de Moraes destaca a sensibilidade do momento investigativo, mantendo a atenção sobre as ações do tenente-coronel enquanto as apurações avançam.

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